Lilith, ou Lilitu ("espírito de vento" na mitologia Assíria-Babilônica) foi uma ávida amante do sexo.
"– É imprudente para o homem dormir em uma casa como único ocupante, pois Lilith poderá capturá-lo" (Wedeck 88)
Homens que experimentaram "erupções" noturnas acreditam que eles tenham sido seduzidos por Lilith, rainha das succúbus,
"A esposa trouxe um espelho e toda a fina mobília do porão de seu próprio lar e orgulhosamente exibiu-a pelos cômodos. Ela pendurou o espelho no quarto de sua filha, que possuía os cabelos negros em forma de coquete. A garota olhava-se, de relance, por todo o dia, e desta maneira ela era arrastada para a teia de Lilith. Aquele espelho tinha sido pendurado em um covil de demônios, e uma filha de Lilith tinha feito do espelho a sua casa. E quando o espelho fora pego de uma casa assombrada, a succubus viera junto com ele. Pois todo espelho é uma passagem para o outro mundo e este era um caminho que dava direto para a caverna de Lilith.
Esta caverna foi para onde Lilith fugiu quando abandonou Adão e o Jardim de Éden por toda a eternidade, a caverna onde ela divertiu-se com seus amantes demoníacos. Destas uniões, multidões de demônios nasciam, que acabavam por, em bandos, saindo da caverna e infiltrando-se no mundo. E quando eles querem retornar, simplesmente entram no espelho mais próximo.
É por isso que é dito que Lilith faz sua casa em todos os espelhos. Agora a filha de Lilith, que tinha feito do seu lar o espelho que era todo o momento olhado pela garota para o qual posava. Ela aguardou seu tempo e, um dia, ela escorregou para fora do espelho e possuiu a garota, entrando através seus olhos. Deste modo ela tomou o controle dela, excitando seu desejo à vontade. Então, aquela jovem garota, controlada pelos desejos maldosos da filha de Lilith, passou a dormir com todos os jovens homens que viviam na mesma vizinhança."
Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus.
Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no Talmude, o livro dos hebreus.
2. (Joëlle de Gravelaine in "Lilith und das Loslassen", Astrologie Heute Nr. 23)
Tradução:Maria Fernanda Alves Guimarães
Tradução:Maria Fernanda Alves Guimarães
3. Extraído de "Lilith's Cave", Lilith's Cave: contos sobrenaturais judeus, editado por Howard Schwartz (São Francisco: Harper & Row, 1988)
5. Rosane Volpatto paginas.terra.com.br/.../ deusalilith.htm